Fui para Paris no inverno e, como era de se esperar, achei a cidade linda! Com suas luzes, suas pontes, seus edifícios charmosos, seus restaurantes e cafés... A parte mais “difícil” são os parisienses. Realmente, existem parisienses muito arrogantes, mas eu também sei que isso não deve ser refletido para o resto da França. Sobretudo para o sul da França, onde as pessoas são mais abertas e simpáticas. Em Paris, no entanto, eu esbarrei na rabugice de seus habitantes. É preciso abstrai-la para curtir a cidade. E são muitas as diversões. Desde os restaurantes, cafés e boulangeries (a padaria do francês, que serve a típica baguete e o pão com chocolate), que têm uma comida maravilhosa, passando pelos inúmeros museus (você pode escolher a temática inclusive, pois Paris tem museus enormes dedicados à África e ao Oriente) e indo até os pontos turísticos, como a torre Eiffel, que vale a subida. Montmartre é um bairro de Paris que também virou ponto turístico. Na praça Tertre, você pode encontrar um mercado que reúne diversos artistas e artesanatos. Há cafés e restaurantes, e todo esse movimento se deve à lindíssima igreja de Sacre-Coeur, que é vizinha à praça. Se você gosta de andar em suas viagens, saiba que é possível conhecer o centro de Paris a pé. A minha parte preferida foi a avenida Champs-Elysées. Caminhando, é possível começar do Arco do Triunfo, passar por toda Champs-Elysées (com suas incríveis lojas), chegar à Place de la Concorde, atravessar o Jardim des Tuileries e desembocar no Museu do Louvre. Uma caminhada só, e você já conhece 5 pontos turísticos, rs. Os museus de Paris são um tópico à parte. Eu fui ao Museu d’Orsay (o que eu mais gostei), ao Museu Rodin e ao Louvre (não consegui visitar inteiro, claro). Há também um passeio nos arredores de Paris que vale muito a pena fazer: Versalhes. É uma cidade perto de Paris onde há um lindo palácio, o Palácio de Versalhes, que foi a residência real entre 1682 e 1789. Nem preciso falar que o lugar é maravilhoso... Bem, Paris é o maior clichê das viagens, e não tem como deixar de falar de Paris. É um lugar que vale a pena ser visitado, e que com certeza ficará em minha memória!
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Resolvi fazer este post sobre o México, porque recentemente eu descobri um blog muito legal que fala de culinária e cultura mexicanas. Você pode conhecê-lo clicando aqui, eles têm um artigo sensacional sobre uma de minhas pintoras prediletas, Frida Kahlo. Sinto um imenso carinho pelo México, pois eu tenho família neste país, e fui para lá com a minha mãe quando eu era pequeno. Ficamos na capital, Cidade do México, visitamos as pirâmides de Teotihuacán e passamos um fim de semana em uma cidade chamada Cocoyoc, onde a minha família mexicana tem uma casa de campo. Também passamos alguns dias em um hotel em Acapulco. Lembro que as praias de Acapulco eram feias (pelo menos onde eu estava hospedado), e o mar, muito gelado. As grandes atrações eram os hotéis, muitos deles temáticos e todos construídos para atrair um público bem americano. Na Cidade do México, visitamos muitos museus e fomos a bons restaurantes. É uma cidade que lembra muito São Paulo, pois é enorme e tem todos os problemas que SP tem: trânsito, favelas, poluição, roubos. Por outro lado, Cidade do México tem uma parte cultural e gastronômica muito boa, e foi disso que usufruímos na nossa viagem. Em Cocoyoc, localizada ao sul da capital, nós pouco fizemos. É um vilarejo de veraneio, com grandes casas onde a burguesia da Cidade do México passa as férias e feriados. Basicamente, nós ficamos na casa de nossa família. A grande atração da viagem foram as pirâmides de Teotihuacán, que ficam 40 quilômetros ao norte da capital. Essas pirâmides fazem parte de um complexo arqueológico e antropológico, onde há também residências, avenidas e murais construídos em torno do ano 100 a.C. Em seu auge, na primeira metade do primeiro milênio d.C., Teotihuacán foi a maior cidade da América pré-colombiana, reunindo mais de 125 mil pessoas.
Apesar de sua riqueza, até hoje discute-se a etnia de seus habitantes. Teotihuacán não foi maia nem asteca, mas influenciou este dois impérios. Alguns estudiosos dizem que sua população era multiétnica. Teotihuacán é o sítio arqueológico mais visitado do México, e merece mesmo a visita, pois é impressionante. Na minha primeira viagem à Europa, eu fui para a Holanda. Apenas Holanda. À época, eu namorava uma brasileira cujo pai era holandês. Ele morava numa cidadezinha chamada Breda, que fica localizada no sul da Holanda e tem 175 mil habitantes. Ele nos emprestou o carro dele e pudemos conhecer Roterdã, Utrecht e alguns povoados ao redor de Breda. Eu fiquei apenas uma tarde em Amsterdam, que costuma ser o principal destino dos turistas. É uma cidade linda, que eu gostaria de conhecer melhor em uma outra oportunidade. Desta vez, o interior da Holanda foi a atração principal. Eu fui em dezembro, então o frio estava de lascar. A maior parte dos dias foi nublada, mas houve alguns dias bonitos, com sol. Quase não choveu. Nevou em algumas ocasiões. Os holandeses são um povo muito simpático, e a comida é maravilhosa. Queijos, salsichas, batatas, pães, biscoitos e doces, tudo é bom. Os holandeses costumam tomar um café da manhã modesto e lanchar no almoço. A janta é a principal refeição quente do dia, e é realizada em geral entre 18h e 19h, com batatas, carnes e legumes. Ok, a comida típica não é lá muito saudável, mas é bem adaptada para um clima frio, como o da Holanda. Afinal de contas, tem coisa melhor do que uma sopa quente com batatas, carnes e legumes em um dia gelado? Como em todo país, o interior da Holanda é bem diferente da capital. São cidades pequenas e lindas, com ruas e calçadas estreitas e muito limpas. Em muitas cidades você encontra os famosos canais, já que a Holanda toda praticamente emergiu da água. A tecnologia holandesa de diques é realmente incrível. Utrecht é uma cidade relativamente grande para os padrões holandeses (310 mil habitantes) e é conhecida por seus canais duplos, com dois andares, como você pode ver abaixo (as duas fotos inferiores). Roterdã tem um porto imenso, e Amsterdam é definitivamente conhecida por seus canais maravilhosos, além de todas as atrações que uma capital oferece.
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AutorMeu nome é Paulo Zynn, conheço 19 países e estou sempre pronto para a próxima viagem. HistóricoCategorias |